sexta-feira, 22 de abril de 2011

Teste




Obrigada Karllinha Davis - do Rugby de Calcinha




Karlla Davis






Gente hoje eu gostaria de falar um pouco sobre uma pessoa super especial para a história do Rugby Nordestino, feminino e principalmente do Rugby de Calcinha, estou falando sobre Karlla Adriana Davis. Para quem teve a honra ainda de conhecer essa figura magnífica e super importante no rugby brasileiro vamos falar um pouco dessa goianinha chamada carinhosamente por seus amigos por Codorna ou Karllinha.












Karlla Davis é goiana que foi morar na cidade de Recife, faz doutorado em Física (daí vocês tiram o quanto ela é louca e inteligente, kaokaopkpaok), mas não vamos falar muito da vida pessoal de Karllinha e sim da vida de rugbista, então vamos lá:


1º - Uma das primeiras meninas a jogar rugby no recife;


2º - Fez parte da primeira Seleção Pernambucana de Rugby;


3º - Uma das idealizadoras do “Aliança Rugby Clube”, 2º time de rugby do estado do Pernambuco;


4º - Fez parte de realizações importantes para o rugby nordestino como os cursos de Coach e Referee nível 1, ocorridos em Recife;


5º - Fez parte da equipe criadora e idealizadora do 1º Circuito Feminino Nordestino de Rugby Seven, que em 2011 terá sua 2ª edição;


6º - Fez parte da equipe do Rugby de Calcinha, época que mais tivemos mudanças e feitos graças a essa magrela que eu adoro;


7º - Escreveu várias matérias para o blog do Rouget Maia;


8º - Escreve para o Blog Rugby Mania;


9º - É uma das primeiras referees de rugby do nordeste;


10º - e várias outras realizações...





Essa mulher é ou não é porreta!?






Bom Karllinha gostaria que você lesse alguns depoimentos que algumas pessoas do rugby que te conhecem escreveram sobre e para você nessa nova etapa da sua vida:





Inicialmente gostaria de parabenizar o Rugby de Calcinha por homenagear a pessoa que atualmente é a "cara" do Rugby do Nordeste: Karlla Davis, a nossa Karllinha. Durante esses 5 anos de rugby nordestino pude perceber seja com o convívio ou através de encontros informais aqui em Salvador ou em Recife, que nossa amiga que parte, de fato, é uma rugbista que se destaca por conseguir unir grupos através de uma capacidade de comunicação incrível. Carinhosamente a chamo de "Maga Patológica", inclusive foi assim que eu soube como chamam uma pessoa de magra em Pernambuco... mas, creio que ela será feliz em qualquer local que venha a morar pois sua personalidade lhe permite isso. Não gosto de despedidas, então termino este breve comentário dizendo: Vai Maga, vai ser feliz na vida. Nos vemos em breve.





André Handoff – Galícia Rugby (Bahia)





Porra, Magrinha....





li o post da Maira e pensei o pq de ainda não ter te escrito nada.





Me faltaram palavras para atender ao meu desejo de expressão. Não me vieram em perfeito estado as palavras para lhe dizer o quanto foi bom conhecê-la, trocar idéias, gritar " Palmas pra Bandeirinha gatinha " e de me expor algumas vezes para te acalmar, centrar, te fazer rir um pouco nos dias chatos e vislumbrar novos horizontes de nossos ideais Rugbysticos.


É muito divertido ver como empolgamos alguém com poucas palavras e ver os resultados nababescos surgirem do nada, do simples esforço de se "perder" algumas horas FAZENDO.


Enquanto nós, que estamos aqui neste tempo todo... nada fizemos, comparando aos seus novíssimos e brilhantes tempos.


Te pensar triste desse jeito quando a bombástica notícia chegou não foi nada bom. Desde lá, você sumiu e nossas "lampadinhas"(quem sabe quem é o professor Pardal, entende) foram se apagando.


Não deixa isso acontecer.


Somos, neste pequeno grupo especial de trabalhadores do Rugby nacional, incansáveis rebeldes e fazedores NATOS. Não vai ser a distância, que vai aplacar a sua rebeldia de CRIAR. Seja criando para nós ou para os benditos americanos, que vão ganhar uma colaboradora pirada e com uma iniciativa nova em cada novo acordar dos cabelos despenteados e rebeldes.





Meu prazer em te conhecer é um lance único. Um daqueles tries que a gente não vai esquecer nunca. Te devo MUITO pelo rejuvenescer de idéias já esquecidas e por me incentivar a suar mais um pouco pelo desgastado espírito do Rugby, que está tinindo e tilintando em cada sorrisão de suas imagens, palavras e ações.





Leve minha amizade e respeito aí contigo. Me chame, se eu for servir de alguma forma. Ou não... mesmo não servindo pra nada. Me chame de qualquer jeito.


Me empurre de vez em quando, pois hooker velho, nem foda mais é.





Beijoca grande.


O mundo é pequeno para os seus cálculos.


Dos Grandes Sertões, ENVEREDE-SE !!!





Paulo Monkey Kneip – Sertões Rugby (Ceará)






Queridas amigas, querida Karlla,





A pouco mais de um mês as meninas, Ana Jô e Renatinha, me mandaram uma mensagem para escrever umas ou duas coisas sobre a Karlla porque ela estava indo embora e eu demorei muito pensando no que eu ia escrever. Em geral eu sou propensa a escrever demais de deixar que as palavras sobressaíssem o assunto. Dessa vez resolvi pensar antes de responder.


Não sei precisar quando ou como eu e Karlla nos tornamos amigas, sei precisar o porquê. Tornei-me amiga dela porque nós duas, da nossa maneira idiossincrática, amamos durante muito tempo uma mesma coisa: rugby.


Durante esse tempo de convivência foi alguém amando e a maneira que a pessoa encara as coisas quando ama é uma maneira muito justa de interpretar tudo o que ela é. Muita gente é egoísta com amor, do tipo: “esse é meu e ninguém tasca!” ou “achei primeiro”  e ainda “foi bobear perdeu o lugar” mas a Karlla não. A Karlla dividiu seu amor. Ela é o tipo de pessoa que é generosa com seu amor, convida mais gente para amá-lo também.


Nesse tempo Karllinha também sofreu. Porque o amor tem mesmo dessas coisas. Ela sofreu calada e sofreu falando, até teclar sofrendo ela teclou, provavelmente chorou teclando. Ao mesmo tempo ela deu a volta por cima, se recuperou enxugou as lágrimas e correu, durante os anos em que conheci Karlla ela corria, em geral, na direção do amor.


Em muito o amor é diferente da paixão. Porque paixão dá e passa, e amor não, amor perdura e Karlla foi sempre, à minha vista, fiel ao seu amor. Ao mesmo tempo ela e amor também brigaram, se desentenderam, foram ficar longe um do outro. Mas amor que é amor não tem jeito, se ama diferente, mas permanecemos amando. Uma vez declarada em voz alta, o amor nunca desama.


Daí me ocorre que em despedidas parecem sempre tristes para nós mas Karlla, amando, me mostrou que mesmo em despedidas há resignação e que esse é um sentimento tão lindo quando a própria felicidade, talvez mais sério, menos alegre, mas em igual medida de beleza.


Eu só conheci Karlla amando e é assim que escolho ver seu barco partindo: estando certa de que ela não esquece, porque ninguém que ama de verdade o faz; certa de que ela está no rumo  certo porque sempre está certo quem busca o amor e quem o leva consigo; e finalmente me tranqüilizo porque ela vai estar com quem ela ama –e ela o ama com a mesma intensidade que ela ama o rugby e a todos nós ( e um pouco mais,) ela vai estar com Ian que também a ama.


Despeço-me dizendo que Karlla vai estar bem enquanto continuar estando como a conheço, em estado de amor, porque se há dúvida em qualquer outra parte, não tenho dúvida de que ela ama e ama bem.  


Assim, dividindo um momento da minha infância matuta comendo pão de queijo e ouvindo missa no rádio:


“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor,nada seria.


E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”





Maíra Leal – Potiguar Rugby (Rio Grande do Norte)






Olá amigas e amigos do rugby de calcinha!!!





Falar sobre a Karllinha é fácil e difícil ao mesmo tempo, pelo simples motivo de se nascer um ser humano tão maravilhoso e cativante como ela é, sem falar também que é a pessoa mais turrona que conheço e que é super charmosa por isso, kkkkk.


A você minha amiga, eu te desejo o máximo de felicidade que possas alcançar em sua nova vida. Que os bálsamos da vitória te contemplem sempre, pois eis uma pessoa que merece todas as dádivas do universo.


A onde tiveres eu estarei em pensamentos junto a ti, pois minha amizade e amor por ti nunca será só de amiga, mas, de irmã também, obrigada por seu apoio em momentos ímpares da minha vida principalmente no universo complicado do rugby.


Bjoss no coração de todos que como eu sentirão saudades de KARLLA DAVIS






Carmem Freire - Cães da Areia Rugby (Alagoas)






Vou de descrever ela em poucas palavras: Hiperactiva, Alegre, Doida, Inteligente, Divertida, Insegura, mas Perseverante. Sucesso, como sempre desejei para ela.


Bjs





Marcelo Blanco – Recife Rugby Clube (Pernambuco)


  


Karlinha é um grande mistério: como pode caber um coração tão grande naquele corpinho de codorna?





Eu conheci muita gente que gosta de rugby. Karlinha está num nível acima, eu nem sei dizer o quanto ela gosta de rugby, pois ela respira rugby. Acho até que em determinados momentos ela queria não gostar tanto assim, porque ela tem uma paixão pela coisa que deve até atrapalhar o "resto" da vida. Ela simplesmente não consegue ficar afastada do esporte por um tempinho sequer: quando não joga, estuda, faz cursos, viaja pra assistir, escreve, acompanha, enfim. Uma vez eu achei na internet um PDF de um livro chamado "A Física do Rugby", e mandei pra ela dizendo que era presente de aniversário. Pra quem não conhece, Karlinha é física, e ficou tão entusiasmada com a viagem do livro que acabou comprando o mesmo depois de uns dias. Estudar a física do rugby é coisa que só alguém muito apaixonado pelo esporte (e pela Física...hahaha) resolve fazer, e acaba sendo um bom exemplo de como ela se envolve pelo esporte.





Tive a honra de ser colega de time dela, no Aliança, e sempre disse que Karlinha era uma fonte de energia vital para o time. Onde ela chega ela motiva as pessoas, é impressionante. Às vezes dá umas trombadas também, porque é bem explosiva, mas quem tem a oportunidade de ser amigo dela (e ela fez amigos no rugby por todo o país) sabe que aquela explosão toda na verdade significa muita vontade de ver as coisas dando certo...





Muitos hoje jogam rugby e esquecem quais os princípios deste esporte. Karlinha sempre foi uma referência de lealdade, companheirismo, vontade de vencer, respeito pelo adversário, animação no terceiro tempo, entre outras características que todos os rugbiers do mundo deveriam prezar.





Tenho certeza de que ela vai ter alguma relação com o rugby pelo resto da vida, seja lá onde estiver. E quem ganha com isso é o próprio esporte.





Muito sucesso na vida, viu? E mantenha contato!





Rodrigo Lima - Casa Amarela Rugby (Pernambuco)





Conheço a Karlla desde 2008. Éramos de clubes diferentes, mas treinamos juntas no segundo semestre do mesmo ano, quando foi formada a Seleção Pernambucana de Rugby. A equipe ficou por apenas 6 meses, pois nosso treinador Rui Rodrigues precisou voltar para Portugal. Desde então trabalhamos juntas no desenvolvimento do rugby feminino aqui do Nordeste. Organizamos o 1º Circuito Feminino no ano passado, junto com outras meninas de outros estados.

Karlla é uma pessoa bastante dedicada ao rugby, de vez em quando bem teimosa também rsrsrs!!! mas foi com essa teimosia que tivemos muitas conquistas. Será uma perda bastante significativa para nós, mas a sementinha foi plantada e com certeza vamos colher bons frutos.

Karlla: Desejo toda a sorte do mundo para você, que você realize seu desejo de ser uma grande árbitra e sei que mesmo de longe você vai nos apoiar no que for preciso. Se cuida e muito rugby, claro! bjs


Renata Barros - Recife Rugby Clube (Pernambuco)










Bom, como falar da Karllinha... pra mim ela era primeiramente uma companheira de rugby, depois tornou-se uma amiga de rugby e hoje é uma irmã que não tive! Sempre lutando por tudo o que acredita, as vezes cabeça dura, outras cabeça aberta, uma louca, mas uma louca que é mais lúcida que muitas pessoas que eu conheço! Karllinha é símbolo de garra, firmeza, inteligência, idealização, mas como todo ser tem seus momentos de descrença o que faz com que os seus amigos parem e abram os olhos dessa magrela e que ela perceba que estamos ao seu lado se precisar! Amiga, obrigada pelos conselhos, pelos momentos, por me fazer abrir os olhos e me apoiar quando precisei, e gostaria de te pedir perdão por não poder ter ido em sua festa de despedida em corpo, mas em espírito eu estava lá! Te amo, mesmo codorna... aaaa e vê se PARA de comer no café da manhã uma CANINHA JUNTO COM UM CALDINHO DE FEIJOADA! kkkkkkk





Anna Joana - AABB Teresina Rugby (Piauí)

























  






























Bom, faltaram algumas pessoas super importantes como o Fabião, Mille, Mirco e outros; Gostaríamos que soubesse o quanto é importante e honroso para o rugby brasileiro, nordestino e principalmente feminino ter tido você uma pessoa maravilhosa, inteligente, batalhadora, dura na queda, idealizadora e realizadora. Sabedoria e paz na sua nova empreitada, grandes e carinhosos beijos de seus amigos e amigas do rugby. Nós realmente TE AMAMOS!

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Teste




Obrigada Karllinha Davis - do Rugby de Calcinha




Karlla Davis






Gente hoje eu gostaria de falar um pouco sobre uma pessoa super especial para a história do Rugby Nordestino, feminino e principalmente do Rugby de Calcinha, estou falando sobre Karlla Adriana Davis. Para quem teve a honra ainda de conhecer essa figura magnífica e super importante no rugby brasileiro vamos falar um pouco dessa goianinha chamada carinhosamente por seus amigos por Codorna ou Karllinha.












Karlla Davis é goiana que foi morar na cidade de Recife, faz doutorado em Física (daí vocês tiram o quanto ela é louca e inteligente, kaokaopkpaok), mas não vamos falar muito da vida pessoal de Karllinha e sim da vida de rugbista, então vamos lá:


1º - Uma das primeiras meninas a jogar rugby no recife;


2º - Fez parte da primeira Seleção Pernambucana de Rugby;


3º - Uma das idealizadoras do “Aliança Rugby Clube”, 2º time de rugby do estado do Pernambuco;


4º - Fez parte de realizações importantes para o rugby nordestino como os cursos de Coach e Referee nível 1, ocorridos em Recife;


5º - Fez parte da equipe criadora e idealizadora do 1º Circuito Feminino Nordestino de Rugby Seven, que em 2011 terá sua 2ª edição;


6º - Fez parte da equipe do Rugby de Calcinha, época que mais tivemos mudanças e feitos graças a essa magrela que eu adoro;


7º - Escreveu várias matérias para o blog do Rouget Maia;


8º - Escreve para o Blog Rugby Mania;


9º - É uma das primeiras referees de rugby do nordeste;


10º - e várias outras realizações...





Essa mulher é ou não é porreta!?






Bom Karllinha gostaria que você lesse alguns depoimentos que algumas pessoas do rugby que te conhecem escreveram sobre e para você nessa nova etapa da sua vida:





Inicialmente gostaria de parabenizar o Rugby de Calcinha por homenagear a pessoa que atualmente é a "cara" do Rugby do Nordeste: Karlla Davis, a nossa Karllinha. Durante esses 5 anos de rugby nordestino pude perceber seja com o convívio ou através de encontros informais aqui em Salvador ou em Recife, que nossa amiga que parte, de fato, é uma rugbista que se destaca por conseguir unir grupos através de uma capacidade de comunicação incrível. Carinhosamente a chamo de "Maga Patológica", inclusive foi assim que eu soube como chamam uma pessoa de magra em Pernambuco... mas, creio que ela será feliz em qualquer local que venha a morar pois sua personalidade lhe permite isso. Não gosto de despedidas, então termino este breve comentário dizendo: Vai Maga, vai ser feliz na vida. Nos vemos em breve.





André Handoff – Galícia Rugby (Bahia)





Porra, Magrinha....





li o post da Maira e pensei o pq de ainda não ter te escrito nada.





Me faltaram palavras para atender ao meu desejo de expressão. Não me vieram em perfeito estado as palavras para lhe dizer o quanto foi bom conhecê-la, trocar idéias, gritar " Palmas pra Bandeirinha gatinha " e de me expor algumas vezes para te acalmar, centrar, te fazer rir um pouco nos dias chatos e vislumbrar novos horizontes de nossos ideais Rugbysticos.


É muito divertido ver como empolgamos alguém com poucas palavras e ver os resultados nababescos surgirem do nada, do simples esforço de se "perder" algumas horas FAZENDO.


Enquanto nós, que estamos aqui neste tempo todo... nada fizemos, comparando aos seus novíssimos e brilhantes tempos.


Te pensar triste desse jeito quando a bombástica notícia chegou não foi nada bom. Desde lá, você sumiu e nossas "lampadinhas"(quem sabe quem é o professor Pardal, entende) foram se apagando.


Não deixa isso acontecer.


Somos, neste pequeno grupo especial de trabalhadores do Rugby nacional, incansáveis rebeldes e fazedores NATOS. Não vai ser a distância, que vai aplacar a sua rebeldia de CRIAR. Seja criando para nós ou para os benditos americanos, que vão ganhar uma colaboradora pirada e com uma iniciativa nova em cada novo acordar dos cabelos despenteados e rebeldes.





Meu prazer em te conhecer é um lance único. Um daqueles tries que a gente não vai esquecer nunca. Te devo MUITO pelo rejuvenescer de idéias já esquecidas e por me incentivar a suar mais um pouco pelo desgastado espírito do Rugby, que está tinindo e tilintando em cada sorrisão de suas imagens, palavras e ações.





Leve minha amizade e respeito aí contigo. Me chame, se eu for servir de alguma forma. Ou não... mesmo não servindo pra nada. Me chame de qualquer jeito.


Me empurre de vez em quando, pois hooker velho, nem foda mais é.





Beijoca grande.


O mundo é pequeno para os seus cálculos.


Dos Grandes Sertões, ENVEREDE-SE !!!





Paulo Monkey Kneip – Sertões Rugby (Ceará)






Queridas amigas, querida Karlla,





A pouco mais de um mês as meninas, Ana Jô e Renatinha, me mandaram uma mensagem para escrever umas ou duas coisas sobre a Karlla porque ela estava indo embora e eu demorei muito pensando no que eu ia escrever. Em geral eu sou propensa a escrever demais de deixar que as palavras sobressaíssem o assunto. Dessa vez resolvi pensar antes de responder.


Não sei precisar quando ou como eu e Karlla nos tornamos amigas, sei precisar o porquê. Tornei-me amiga dela porque nós duas, da nossa maneira idiossincrática, amamos durante muito tempo uma mesma coisa: rugby.


Durante esse tempo de convivência foi alguém amando e a maneira que a pessoa encara as coisas quando ama é uma maneira muito justa de interpretar tudo o que ela é. Muita gente é egoísta com amor, do tipo: “esse é meu e ninguém tasca!” ou “achei primeiro”  e ainda “foi bobear perdeu o lugar” mas a Karlla não. A Karlla dividiu seu amor. Ela é o tipo de pessoa que é generosa com seu amor, convida mais gente para amá-lo também.


Nesse tempo Karllinha também sofreu. Porque o amor tem mesmo dessas coisas. Ela sofreu calada e sofreu falando, até teclar sofrendo ela teclou, provavelmente chorou teclando. Ao mesmo tempo ela deu a volta por cima, se recuperou enxugou as lágrimas e correu, durante os anos em que conheci Karlla ela corria, em geral, na direção do amor.


Em muito o amor é diferente da paixão. Porque paixão dá e passa, e amor não, amor perdura e Karlla foi sempre, à minha vista, fiel ao seu amor. Ao mesmo tempo ela e amor também brigaram, se desentenderam, foram ficar longe um do outro. Mas amor que é amor não tem jeito, se ama diferente, mas permanecemos amando. Uma vez declarada em voz alta, o amor nunca desama.


Daí me ocorre que em despedidas parecem sempre tristes para nós mas Karlla, amando, me mostrou que mesmo em despedidas há resignação e que esse é um sentimento tão lindo quando a própria felicidade, talvez mais sério, menos alegre, mas em igual medida de beleza.


Eu só conheci Karlla amando e é assim que escolho ver seu barco partindo: estando certa de que ela não esquece, porque ninguém que ama de verdade o faz; certa de que ela está no rumo  certo porque sempre está certo quem busca o amor e quem o leva consigo; e finalmente me tranqüilizo porque ela vai estar com quem ela ama –e ela o ama com a mesma intensidade que ela ama o rugby e a todos nós ( e um pouco mais,) ela vai estar com Ian que também a ama.


Despeço-me dizendo que Karlla vai estar bem enquanto continuar estando como a conheço, em estado de amor, porque se há dúvida em qualquer outra parte, não tenho dúvida de que ela ama e ama bem.  


Assim, dividindo um momento da minha infância matuta comendo pão de queijo e ouvindo missa no rádio:


“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor,nada seria.


E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”





Maíra Leal – Potiguar Rugby (Rio Grande do Norte)






Olá amigas e amigos do rugby de calcinha!!!





Falar sobre a Karllinha é fácil e difícil ao mesmo tempo, pelo simples motivo de se nascer um ser humano tão maravilhoso e cativante como ela é, sem falar também que é a pessoa mais turrona que conheço e que é super charmosa por isso, kkkkk.


A você minha amiga, eu te desejo o máximo de felicidade que possas alcançar em sua nova vida. Que os bálsamos da vitória te contemplem sempre, pois eis uma pessoa que merece todas as dádivas do universo.


A onde tiveres eu estarei em pensamentos junto a ti, pois minha amizade e amor por ti nunca será só de amiga, mas, de irmã também, obrigada por seu apoio em momentos ímpares da minha vida principalmente no universo complicado do rugby.


Bjoss no coração de todos que como eu sentirão saudades de KARLLA DAVIS






Carmem Freire - Cães da Areia Rugby (Alagoas)






Vou de descrever ela em poucas palavras: Hiperactiva, Alegre, Doida, Inteligente, Divertida, Insegura, mas Perseverante. Sucesso, como sempre desejei para ela.


Bjs





Marcelo Blanco – Recife Rugby Clube (Pernambuco)


  


Karlinha é um grande mistério: como pode caber um coração tão grande naquele corpinho de codorna?





Eu conheci muita gente que gosta de rugby. Karlinha está num nível acima, eu nem sei dizer o quanto ela gosta de rugby, pois ela respira rugby. Acho até que em determinados momentos ela queria não gostar tanto assim, porque ela tem uma paixão pela coisa que deve até atrapalhar o "resto" da vida. Ela simplesmente não consegue ficar afastada do esporte por um tempinho sequer: quando não joga, estuda, faz cursos, viaja pra assistir, escreve, acompanha, enfim. Uma vez eu achei na internet um PDF de um livro chamado "A Física do Rugby", e mandei pra ela dizendo que era presente de aniversário. Pra quem não conhece, Karlinha é física, e ficou tão entusiasmada com a viagem do livro que acabou comprando o mesmo depois de uns dias. Estudar a física do rugby é coisa que só alguém muito apaixonado pelo esporte (e pela Física...hahaha) resolve fazer, e acaba sendo um bom exemplo de como ela se envolve pelo esporte.





Tive a honra de ser colega de time dela, no Aliança, e sempre disse que Karlinha era uma fonte de energia vital para o time. Onde ela chega ela motiva as pessoas, é impressionante. Às vezes dá umas trombadas também, porque é bem explosiva, mas quem tem a oportunidade de ser amigo dela (e ela fez amigos no rugby por todo o país) sabe que aquela explosão toda na verdade significa muita vontade de ver as coisas dando certo...





Muitos hoje jogam rugby e esquecem quais os princípios deste esporte. Karlinha sempre foi uma referência de lealdade, companheirismo, vontade de vencer, respeito pelo adversário, animação no terceiro tempo, entre outras características que todos os rugbiers do mundo deveriam prezar.





Tenho certeza de que ela vai ter alguma relação com o rugby pelo resto da vida, seja lá onde estiver. E quem ganha com isso é o próprio esporte.





Muito sucesso na vida, viu? E mantenha contato!





Rodrigo Lima - Casa Amarela Rugby (Pernambuco)





Conheço a Karlla desde 2008. Éramos de clubes diferentes, mas treinamos juntas no segundo semestre do mesmo ano, quando foi formada a Seleção Pernambucana de Rugby. A equipe ficou por apenas 6 meses, pois nosso treinador Rui Rodrigues precisou voltar para Portugal. Desde então trabalhamos juntas no desenvolvimento do rugby feminino aqui do Nordeste. Organizamos o 1º Circuito Feminino no ano passado, junto com outras meninas de outros estados.

Karlla é uma pessoa bastante dedicada ao rugby, de vez em quando bem teimosa também rsrsrs!!! mas foi com essa teimosia que tivemos muitas conquistas. Será uma perda bastante significativa para nós, mas a sementinha foi plantada e com certeza vamos colher bons frutos.

Karlla: Desejo toda a sorte do mundo para você, que você realize seu desejo de ser uma grande árbitra e sei que mesmo de longe você vai nos apoiar no que for preciso. Se cuida e muito rugby, claro! bjs


Renata Barros - Recife Rugby Clube (Pernambuco)










Bom, como falar da Karllinha... pra mim ela era primeiramente uma companheira de rugby, depois tornou-se uma amiga de rugby e hoje é uma irmã que não tive! Sempre lutando por tudo o que acredita, as vezes cabeça dura, outras cabeça aberta, uma louca, mas uma louca que é mais lúcida que muitas pessoas que eu conheço! Karllinha é símbolo de garra, firmeza, inteligência, idealização, mas como todo ser tem seus momentos de descrença o que faz com que os seus amigos parem e abram os olhos dessa magrela e que ela perceba que estamos ao seu lado se precisar! Amiga, obrigada pelos conselhos, pelos momentos, por me fazer abrir os olhos e me apoiar quando precisei, e gostaria de te pedir perdão por não poder ter ido em sua festa de despedida em corpo, mas em espírito eu estava lá! Te amo, mesmo codorna... aaaa e vê se PARA de comer no café da manhã uma CANINHA JUNTO COM UM CALDINHO DE FEIJOADA! kkkkkkk





Anna Joana - AABB Teresina Rugby (Piauí)

























  






























Bom, faltaram algumas pessoas super importantes como o Fabião, Mille, Mirco e outros; Gostaríamos que soubesse o quanto é importante e honroso para o rugby brasileiro, nordestino e principalmente feminino ter tido você uma pessoa maravilhosa, inteligente, batalhadora, dura na queda, idealizadora e realizadora. Sabedoria e paz na sua nova empreitada, grandes e carinhosos beijos de seus amigos e amigas do rugby. Nós realmente TE AMAMOS!

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